Tadeu Revela Pontos Fracos da Diretoria do Goiás | Análise Pós-Série B

A dolorosa derrota para o Remo, que culminou em uma virada por 3 a 1, selou o destino do Goiás na Série B e deixou a torcida esmeraldina em profunda frustração. Em meio a esse cenário de desilusão, o goleiro e uma das vozes mais respeitadas do elenco, Tadeu, não hesitou em apontar a necessidade de uma postura mais assertiva por parte da diretoria do clube.

O experiente arqueiro esmeraldino, conhecido por sua liderança e franqueza, manifestou-se com veemência, exigindo maior engajamento e determinação dos gestores. Segundo Tadeu , a ausência de "reposições de atletas" adequadas foi um fator crucial, assim como a percepção de uma lacuna na atuação dos dirigentes em momentos desafiadores ao longo da campanha na Série B.

Do gramado do Mangueirão, logo após o revés contra o Remo, o capitão foi direto em sua colocação: a diretoria do clube necessita "assumir a responsabilidade" que, com frequência, recai exclusivamente sobre seus ombros.

- É complicado falar de algumas situações aqui. Faltaram reposições de atletas. Não estou culpando ninguém, sou o primeiro culpado, o maior apedrejado, mas acho que todo mundo precisa assumir a responsabilidade. É muito fácil quando o Goiás sofre um insucesso atacar somente a mim. Acredito que todos precisam assumir suas responsabilidades, assim como eu não fujo das minhas.

A Voz do Capitão: Tadeu Exige Mais da Cúpula Esmeraldina

A ausência de um diretor de futebol, desde a saída de Lucas Andrino no início de outubro, é outro ponto de preocupação levantado pelo goleiro. Tadeu expressa incerteza quanto à contratação de um novo profissional para a posição e manifesta apreensão em relação à saúde financeira do clube.

O ídolo esmeraldino projeta um cenário desafiador para a gestão no próximo ciclo. Ele observa que, após dois anos consecutivos na Série B, o clube se prepara para o terceiro, o que, somado aos "investimentos altíssimos" realizados na divisão de acesso, inevitavelmente "a conta acaba chegando". A expectativa é pelo retorno à elite no próximo ano, independentemente da chegada ou não de um diretor de futebol, mas com a prioridade de "fazerem as melhores escolhas para o clube ter um ano de sucesso em 2026."

Desafios do Esmeraldino: Gestão, Finanças e o Futuro na Série B