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Goiás: Mancini explica empate com Ferroviária e nega recuo na Série B
Por Redação FutGoiás em 24/09/2025 12:32
O Esmeraldino viu uma vitória que parecia encaminhada escorrer por entre os dedos na última terça-feira, em partida válida pela 28ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Diante da Ferroviária, o clube goiano cedeu um empate nos momentos finais do segundo tempo, após ter aberto o placar com Baryann e mantido o controle da maior parte do confronto.
No pós-jogo, o comandante Vagner Mancini foi questionado sobre as escolhas que culminaram na inesperada igualdade. O técnico do Goiás, contudo, fez questão de refutar a ideia de que sua equipe teria adotado uma postura defensiva na etapa complementar, enfatizando a introdução de peças ofensivas no decorrer do embate.
Em sua argumentação, Mancini destacou a natureza ofensiva de suas alterações: "Coloquei no jogo o Welliton, o Jajá e o Jean. São todos atacantes." Ele explicou que as entradas de Marcão e Titi, um volante e um zagueiro, respectivamente, foram motivadas pelo aumento das jogadas aéreas adversárias no final da partida. Contudo, o gol sofrido, um chute de fora da área, desvincula-se, em sua visão, de uma estratégia de recuo. "Mas tomamos o gol em um chute de fora da área e o questionamento é sobre as substituições? Acho que uma coisa não tem nada a ver com a outra. Penso que os cinco atletas que entraram não mantiveram o mesmo nível, mas falar que deixei a equipe defensiva com a entrada de três atacantes eu não concordo."
Análise Pós-Jogo: Onde o Goiás Perdeu a Vitória?
Apesar de negar o recuo tático, o próprio Vagner Mancini reconheceu que as alterações realizadas não produziram o impacto esperado. A performance do time, que havia se mostrado consistente na primeira parte, decaiu após as trocas, abrindo espaço para a reação do oponente. O treinador foi direto ao afirmar:
"No momento das trocas, todas elas não surtiram o efeito desejado. A equipe não mostrou o que tinha mostrado no primeiro tempo e caiu um pouco de rendimento. As trocas da Ferroviária deixaram o time deles mais ofensivo e num lance de rara felicidade, mas foi um erro de marcação porque ele estava sozinho na entrada da área para fazer o chute ? disse Mancini."
A fala do técnico sublinha uma dupla problemática: a ineficácia das substituições esmeraldinas e a superioridade que as mudanças na Ferroviária trouxeram ao adversário. A falha na marcação, que permitiu ao jogador oponente finalizar livremente da entrada da área, é apontada como o ponto crucial para o gol que selou o empate, evidenciando uma desconcentração ou desorganização defensiva no momento decisivo.

O Desempenho dos Substitutos: Uma Questão de Nível Individual?
A tese de Mancini reforça que o problema não residiu em uma instrução para recuar, mas sim na incapacidade dos atletas que entraram em campo de sustentar o mesmo padrão de jogo. A análise do treinador sugere que a performance individual dos cinco jogadores acionados no segundo tempo ? Titi, Marcão , Jajá, Jean Carlos e Welliton Matheus ? esteve aquém do necessário para manter a vantagem e garantir os três pontos.
Este tropeço diante da Ferroviária não apenas custou pontos importantes ao Goiás na 28ª rodada da Série B, mas também lança luz sobre a gestão das substituições e a capacidade de manutenção do desempenho ao longo dos 90 minutos. As explicações de Mancini, embora claras em sua perspectiva, certamente alimentarão debates sobre as decisões táticas e a preparação dos atletas para momentos de pressão.
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